A vodka é uma das bebidas mais populares do mundo. Originária da Europa de Leste, é feita por um processo de destilação, no qual pode ser usado qualquer coisa que fermente, desde batatas (o mais comum), beterraba, cereais, uvas ... Cada ingrediente vai dar um sabor próprio à bebida.
Durante muitas centenas de anos foi assim. Mas, afinal, não é preciso nada para fazer vodka. Ela pode ser feita a partido do ar... Ou pelo menos assim o diz a Air Co., que tem por lema inventar produtos “que melhorem o mundo, através da captura do excesso de carbono do Ar, transformando-o em coisas de valor”.
Os investigadores desta empresa conseguiram fazer vodka, usando uma máquina que é movida a energia solar pra extrair o dióxido de carbono do Ar, de modo a dividio o carbono do oxigénio. Depois de separar as moléculas do CO2, explica o site Hypeness, estas foram misturadas com água sobre um catalisador à base de metal. Foi assim gerado etanol puro
“O processo usa os mesmos princípios que a fotossíntese nas plantas, mas de forma mais eficiente“, especifica o co-fundador da empresa, Stafford Sheehan.
De seguida, essa etanol puro é destilado, e o resultado, garantem os “produtores” é uma vodka, com volume alcóolico de 40%, e igual a qualquer outra.
No processo de fabrico não são emitidos gases de efeito de estufa. E mais: a vodka feita de ar, não tem impurezas, nem açucares, nem hidrocarbonatos, nem glúten.
Resta saber se tem sabor. Mas a tecnologia ecológica da empresa é já um sucesso. A Air Co. já recebeu vários prémios de entidades como a NASA.
E a vodka em questão já está a ser vendida em bares, restaurantes e alguns supermercados e mercados nova-iorquinos. O preço da garrafa é de 65 dólares (cerca de 6500 CVE).