O estudo publicado na revista especializada New England Journal of Medicine, citado pela agência Reuters, vai ao encontro de conclusões anteriores divulgadas, no passado mês de Maio, pela Public Health England (PHE), agência do Ministério da Saúde britânico, sobre a eficácia das vacinas contra COVID-19 produzidas pelas referidas empresas farmacêuticas com base em dados do mundo real.
Segundo a pesquisa mais recente, duas doses da vacina da Pfizer são 88% eficazes na prevenção de casos sintomáticos de COVID-19 após uma infecção pela variante Delta, em comparação com 93,7% no caso da variante Alfa, praticamente o mesmo que havia sido relatado anteriormente.
Já duas doses do imunizante da AstraZeneca mostraram-se 67% eficazes contra a variante Delta, acima dos 60% relatados originalmente, 74,5% eficazes contra a variante Alfa, em comparação com uma estimativa original de 66% de eficácia.
"Foram observadas apenas pequenas diferenças em eficácia contra a variante Delta em comparação com a variante Alfa após a inoculação com duas doses de vacina", escreveram pesquisadores da PHE no estudo.
Dados de Israel estimaram uma menor eficácia da vacina da Pfizer contra doenças sintomáticas causadas pela variante Delta, embora a protecção contra doenças graves continue alta.