A equipa de investigação avaliou dados de mais de quatro mil adultos, residentes em cinco estados norte-americanos, tendo concluído que as famílias com baixos rendimentos são quem demonstra níveis de actividade física abaixo do que é considerado recomendado para a saúde.
Cidadãos com um rendimento anual inferior a 50 mil dólares são 1,46 vezes menos propensos a manter o ritmo de exercício físico aos níveis pré-pandemia. "Isso, por sua vez, prejudica ainda mais a saúde mental", refere Lindsey Haynes-Maslow, co-autora do estudo e professora da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Ao contrário dos habitantes das áreas rurais, onde o acesso a espaços ao ar livre é mais facilitado, quem vive nos grandes centros urbanos alega falta de condições para conseguir manter o nível de actividade física considerada razoável.
"Esta descoberta foi um tanto surpreendente, porque normalmente – quando não estamos numa pandemia – as pessoas em áreas rurais tendem a evidenciar mais desafios ao nível da saúde mental", aponta Haynes-Maslow.