Vestido, camisola, máquina de costura, pai natal são apenas alguns exemplos dos Bolos da Beliart.
“Gosto de bolos que desafiam por isso gosto mais de bolos artísticos, mas não deixei de fazer os outros bolos”, conta ao Expresso das Ilhas a confeiteira Isabel Soares.
Segundo conta, desde criança gostava de fazer bolos. Entretanto, com o tempo foi se apercebendo que a sua paixão era fazer bolos que desafiassem a gravidade.
O maior bolo (de pé) até hoje? Isabel Soares diz que foi um vestido que pesava nada menos do que 36 quilos e que levou cerca de uma semana para ser produzido.
Para esses bolos artísticos Isabel Soares não usa formas. São todos esculpidos.
“Não tenho nenhuma formação na área. Sou autodidata e a primeira vez que assisti a um curso foi há cerca de 15 dias porque a pessoa prometia técnicas modernas, então fui ver o que era”, revela.
Cada bolo conta uma história e além de carinho e dedicação, levam tempo para serem feitos.
“Têm algum custo porque além de desafiar a gravidade têm de ser o mais perfeito possível e tento traduzir neles o máximo a vontade e o historial da pessoa”, diz.
Como exemplo, a confeiteira refere à um bolo Casa de Bandeira na ilha do Fogo que fez a um arquitecto que trabalha com construções antigas, ou ainda um estojo de maquilhagem para uma amante de maquilhagem.