Por outro lado, relações mais tóxicas e menos felizes acabavam por ter impacto negativo numa recuperação deste género. O estudo foi feito com quase 1600 adultos com idades entre os 18 e os 55 anos. Tinham sido tratados depois de sofrerem ataques cardíacos entre 2008 e 2012.
Todos tinham em comum o facto de serem casados ou de estarem num relacionamento sério. Dos pacientes que revelaram algum stress, mais de 50% acabou mesmo por ter de voltar ao hospital algum tempo depois.
“O estudo refere a importância de avaliar a saúde mental dos pacientes com historial de doenças cardíacas”, explica Nieca Goldberg, uma das autoras do estudo.
Os profissionais devem estar atentos a que os factores pessoais contribuem para a recuperação cardíaca. O stress provocado pela relação conjugal ou pela vida quotidiana pode afectar a cura dos doentes depois de um ataque cardíaco”, continua.