Normalmente, as opções usadas para lidar com este problema incluem a escovagem dos dentes e língua, mas também elixires ou pastilhas elásticas, entre outros produtos.
No entanto, existem provas que as bactérias presentes na composição dos alimentos probióticos são uma alternativa mais simples, por isso, os investigadores quiseram estudar este efeito e a sua duração.
Para fazer isto, os investigadores procuraram ensaios clínicos sobre o assunto, em bancos de dados, publicados até Fevereiro de 2021. Depois de fazerem uma selecção cuidadosa foi possível analisar, no total, 278 pessoas, com idades entre os 19 e os 70 anos.
A intensidade do mau hálito foi definida analisando os níveis de compostos sulfúricos voláteis detectados na boca ou através do método OLP - usada para medir o odor do hálito a várias distâncias da boca.
Assim, foi possível concluir que, entre as pessoas que consumiam probióticos, em forma de suplementos, os níveis destes compostos eram mais baixos, independentemente do período de tempo analisado. Isto significa que não tinham mau hálito durante longos intervalos de tempo.
Os investigadores explicam este efeito, em comunicado, dizendo que os probióticos podem inibir a "decomposição de aminoácidos e proteínas por bactérias anaeróbicas na boca, reduzindo assim a produção de subprodutos malcheirosos".