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Se a derradeira plataforma pensada para veículos de combustão interna está planeada para introdução em 2026, isso não irá significar o final dos modelos com tecnologia de motorização a gasolina ou Diesel, com um responsável da marca de Wolfsburgo a admitir que a produção desses motores a estender-se para lá de 2040.
A informação foi revelada por Frank Welsch, responsável do conselho de administração para o desenvolvimento técnico, com as suas palavras a colocarem alguma água na fervura na ideia do final dos motores de combustão interna na marca.
“Não vamos deixar de fazer motores de combustão interna em 2026”, referiu Welsch, em declarações citadas no site Auto Express, clarificando então a posição defendida anteriormente por Michael Jost, que anunciou a introdução da derradeira plataforma para carros de motor de combustão em 2026.
“O que Jost estava a dizer foi com o foco no acordo de Paris [para as alterações climáticas] e o início do desenvolvimento desta plataforma de motores a combustão. Houve um foco muito europeu nas suas palavras. Vão existir regiões – África, por exemplo – onde vamos vender veículos com motores de combustão optimizados durante muitos anos depois desse ponto”, acrescentou Welsch, deixando claro que na Volkswagen “estamos ainda empenhados em desenvolver uma grande variedade de fontes de energia para os nossos veículos – gasolina, Diesel, GNC, híbrido, híbrido Plug-in e electrificação pura”.
“Mesmo sabendo que existe um plano para ter 25% dos nossos carros puramente eléctricos no futuro, isso deixa ainda 75% nos quais temos de responder às necessidades dos clientes! Vão existir muitas soluções e vão variar de acordo com a região”, reforçou.
Recorde-se que a Volkswagen tem em vigor um plano para a electrificação da sua gama, com o lançamento de uma nova gama de veículos eléctricos da família I.D. (na foto), com base numa nova plataforma especificamente desenhada para esse tipo de propulsão, denominada MEB. Os primeiros modelos I.D. surgirão nas estradas em 2020.
