Ainda não há muitos detalhes, mas a Nissan já confirmou que vai renovar o Juke e a versão final do SUV da marca japonesa deverá ser divulgada já em Setembro.
A imagem divulgada pela Nissan permite antecipar, em parte, como será a frente do novo crossover e a verdade é que, apesar de há cerca de um ano numa entrevista à Autocar o responsável máximo pelo design da Nissan, Alfonso Albaisa, ter garantido que o novo Juke “não se parecerá muito com a actual”, nem “com o IMx ou com novo Leaf” é possível detectar alguns pontos em comum.
Para começar, a Nissan parece apostada em manter o esquema de faróis bi-partidos na dianteira (com as luzes diurnas em LED no topo e o farol propriamente dito, ainda de formato circular, por baixo). Para além disso, é também possível detectar a presença de uma grelha em “V” semelhante àquela que surge no Micra.
Apesar de ainda não haver muitos dados, ao que tudo indica o novo Nissan Juke deverá recorrer à plataforma CMF-B (a mesma dos novos Renault Clio e Captur). Ora, a adopção desta plataforma permitirá à marca nipónica dotar o seu modelo de versões híbridas plug-in tal como acontece com os seus “primos” gauleses.
No entanto, segundo a Automotive News Europe, há outra possibilidade de hibridização do Juke. Essa passa pela adopção do sistema híbrido e-POWER que a marca já disponibiliza no Japão nos Note e Serena e que recentemente revelou à Europa no IMQ Concept que levou ao Salão de Genebra deste ano.
Seja qual for a solução adoptada, a verdade é que o Juke há muito aguarda um sucessor. Líder entre os SUV de segmento B até 2013, desde então o modelo nipónico tem vindo a cair nas preferências dos consumidores europeus, com a concorrência a crescer em número, tendo sido em 2018, de acordo com a JATO Dynamics, apenas o 13º modelo mais vendido do seu segmento.