A decisão do tribunal regional de Bissorã, que cobre toda zona norte da Guiné-Bissau, vai parar com o processo que ia levar a realização do nono congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, disse a mesma fonte.
O congresso deveria começar na próxima terça-feira e decorrer até 4 de Fevereiro.
A fonte do partido disse à Lusa que "a situação está a ser analisada" e só depois haverá um pronunciamento.
De acordo com a mesma fonte do PAIGC, os autores da providência cautelar - militantes de várias zonas das regiões de Oio e Cacheu, norte da Guiné-Bissau, "alegaram terem sido injustamente excluídos das listas de delegados" ao congresso.
O PAIGC realizou conferências de base entre os meses de Novembro e Dezembro para a escolha dos 1261 delegados ao congresso.
O partido vive momentos de uma profunda crise interna com militantes e dirigentes devidos em dois grupos. Uns apoiantes da direcção outros alinhados com os 15 deputados expulsos do partido em 2015, acusados de indisciplina partidária.