O chefe de Estado exerceu o seu direito de voto no bairro de Masr al Yadida, no Cairo, antes do resto dos egípcios.
Os centros eleitorais abriram às 09:00 e as eleições duram três dias.
Cerca de 59 milhões de eleitores, de quase 100 milhões de habitantes do Egito, estão inscritos para entre hoje e quarta-feira votar nas eleições presidenciais que vão reeleger Abdel Fatah al-Sisi, o mentor do golpe militar de 2013 e que afastou desta campanha os principais opositores.
Sem rivais de peso após uma purga muito selectiva, a vitória do ex-marechal, 63 anos, está garantida.
Moussa Mostafa Moussa, o único candidato que não se retirou da contenda ou não foi detido, é um fervoroso adepto do Presidente e optou pela quase total discrição durante a campanha.
Com a eleição garantida, a principal preocupação do governo do Cairo consiste em garantir uma razoável taxa de participação para legitimar a reeleição de al-Sisi -- promotor do golpe de Estado que em julho de 2003 derrubou o Presidente islamita Mohamed Morsi --, e contrariar os apelos ao boicote da oposição.
Nas eleições de 2014, que decorreram entre 26 e 28 de maio, al-Sisi obteve 96,91% dos votos contra Hamdeen Sabahi, com uma taxa de participação de 47,5% segundo os números oficiais, muito contestados pelas oposições.