As declarações de Emmanuel Macron foram feitas na quinta-feira à noite, durante um telefonema com Donald Trump, de acordo com a Presidência francesa.
O Presidente francês, que estabeleceu uma relação de amizade com o homólogo norte-americano, pediu a Trump que participasse nas negociações com a União Europeia (UE), a China e o Japão para reforçar as regras da Organização Mundial do Comércio, acrescentou o Eliseu, que não precisou a resposta de Trump.
Na quinta-feira, Alemanha e França foram das primeiras vozes europeias a reagir à decisão norte-americana de suspender a isenção de taxas na importação de aço e de alumínio da UE, qualificando a medida como ilegal e injustificável.
Também o Reino Unido declarou estar "profundamente decepcionado" com a decisão norte-americana.
Antes, a UE já tinha anunciado que vai denunciar perante a Organização Mundial do Comércio (OMC) a decisão norte-americana de suspender a isenção dos direitos de importação de aço e alumínio, garantindo igualmente de que irá responder "de forma proporcional".
"Os Estados Unidos não nos deixam agora outra escolha que não seja a de recorrer à resolução de litígios da OMC e à imposição de tarifas adicionais sobre diversas importações dos EUA. Vamos defender os interesses da União em total cumprimento da lei comercial internacional", declarou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
O Departamento do Comércio norte-americano anunciou na quinta-feira a suspensão da isenção dos direitos de importação de aço e alumínio da UE, Canadá e México, numa decisão que dispara as tensões comerciais e provocará represálias dos parceiros.