Donald Trump reuniu-se quinta-feira com vários membros do seu gabinete e conselheiros na área das trocas comerciais, numa reunião na qual se esperava a imposição das tarifas às importações chinesas, de acordo com uma fonte ligada à indústria e outra da administração da Casa Branca familiarizada com o plano, citados pela AP, que avança com a estimativa.
O défice comercial dos Estados Unidos com a China atingiu em 2017 os 336 mil milhões de dólares.
O Presidente dos Estados Unidos já havia aumentado as taxas alfandegárias a produtos como o aço e o alumínio importados do Canadá, México e aliados europeus.
A decisão norte-americana ainda não foi anunciada formalmente, mas a China renovou a ameaça de invalidar qualquer acordo comercial com os Estados Unidos, na véspera de Washington anunciar formalmente uma lista de produtos chineses que serão submetidos a taxas alfandegárias.
"Já tornámos claro que caso os EUA avancem com sanções comerciais, incluindo a imposição de taxas alfandegárias, qualquer dos acordos alcançados entre os dois lados no comércio e economia não entrarão em efeito", afirmou o porta-voz da diplomacia chinesa Geng Shuang.