A aldeia fica situada no distrito de Palma, a cerca de cinco quilómetros do perímetro atribuído à construção de empreendimentos ligados à exploração de gás natural.
Suspeita-se que os autores fazem parte do mesmo movimento, composto por diferentes células, que tem atacado residentes de povoações no meio do mato, sem electricidade nem infra-estruturas, da província de Cabo Delgado, desde Outubro de 2017.
O grupo entrou na aldeia de Maganja pelas 23:00, roubou arroz, outros produtos alimentares e alguns animais, como cabritos.
As vítimas foram assassinadas com golpes de catana e disparos de armas de fogo.
Só na mais recente vaga de violência, desde 27 de maio, morreram pelo menos 29 habitantes, 11 supostos agressores e dois elementos das forças de segurança, segundo números das autoridades e testemunhos da população recolhidos pela Lusa.
Antes da incursão na noite de sexta-feira, em Maganja, o ataque anterior tinha acontecido na noite de terça-feira na aldeia remota de Litandakua, posto administrativo de Chai, distrito de Macomia - mais de 100 quilómetros em linha recta a sudoeste, na mesma província, Cabo Delgado.