Cerca de 700 crianças continuam separadas das famílias, incluindo mais de 400 cujos pais foram deportados, de acordo com as autoridades.
No final do mês passado, o juiz Dana Sabraw, do tribunal federal de San Diego, ordenou que o Governo reunisse os milhares de crianças e pais que foram forçados a se separarem na fronteira devido à política de "tolerância zero" da administração do Presidente Donald Trump.
À data, o juiz estabeleceu o prazo de 10 de julho para crianças menores de 5 anos e deu ao Governo até 26 de julho [quinta-feira] para reunir mais de 2.500 jovens com idades entre 5 e 17 anos.
A administração Trump insistiu que cumpriria o prazo do tribunal, reunindo todas as famílias que considerava elegíveis para a reunificação.
Ao longo de todo o processo de reunificação o "objetivo tem sido o bem-estar das crianças, e devolvê-las a um ambiente seguro", afirmaram, em comunicado, as autoridades norte-americanas, acrescentando que se mantêm ainda vários obstáculos em toda a missão, que não é abordada pelo Governo "de forma leve".
Até quinta-feira, o Governo garantiu ter entregado 1.442 crianças (com 5 ou mais anos) aos pais sob custódia dos serviços de imigração norte-americanos.
Outras 378 foram já entregues aos pais ou a outros responsáveis, na maioria dos casos familiares, em diferentes locais nos EUA.