De acordo com o avançado pelo portal, que cita o director do Directório Geral para o Controlo de Doenças, Bathe Ndjoloko, o Ministério da Saúde está a estabelecer estruturas logísticas que permitam manter as vacinas à temperatura ideal antes do início da administração, previsto para quarta-feira.
No domingo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que 33 pessoas tinham morrido devido ao vírus, acrescentando que outros 43 casos estavam a ser monitorizados.
As autoridades acreditam que a luta contra o vírus será complicada devido à violência que se faz sentir nas províncias de Kivu do Norte e Ituri.
"A crise humanitária prolongada e a deterioração da situação de segurança devem dificultar a resposta ao surto", disse a OMS em comunicado.
O Ministério da Saúde pretende distribuir vacinas da Merck & Co., que terão imunizado 3.000 pessoas expostas a pacientes infectados com Ébola.
De acordo com o Ministério, Kinshasa, tem 3.220 doses em inventário.
O país lida com o segundo surto de Ébola deste ano.
No Kivu do Norte, 1,8 milhões de habitantes são deslocados internos e há uma saída importante de refugiados em direcção ao Uganda, Tanzânia e Burundi, o que pode levar à "exportação de doenças contagiosas", indicou o especialista.
O fim do surto anterior, ocorrido na província do Equador, foi declarado na semana passada, tendo registado um total de 54 casos (38 confirmados e 16 possíveis), com 33 mortos.