O candidato do Partido Social Liberal (PSL) tem mais 10 pontos percentuais do que o segundo colocado, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT) que está com 21% das intenções de voto.
Em terceiro lugar aparece o candidato Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), com 11%, seguido de Geraldo Alckmin, do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), com 8%, e Marina Silva, da Rede, com 4%.
Bolsonaro, que deixou o hospital no sábado passado depois de ficar mais de três semanas internado devido a um ataque que sofreu durante um comício, atingiu o seu maior nível de apoio desde o início da campanha para as presidenciais.
Já o segundo colocado, Fernando Haddad, substituto do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente da candidatura do PT, permaneceu estável com 21% das intenções de votos, mas viu a sua rejeição subir 11 pontos percentuais, passando de 27% para 38%, segundo a mesma sondagem.
Em caso de segunda volta, se nenhum dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos válidos no próximo domingo, Bolsonaro estaria tecnicamente empatado com Haddad, com 42% das intenções de voto.
Apesar do favoritismo, Bolsonaro e Haddad são também os candidatos que têm o maior nível de rejeição entre o eleitorado brasileiro.
O candidato de extrema-direita, defensor da ditadura militar e cujas declarações sexistas, racistas e homofóbicas levaram milhares de mulheres às ruas para protestar no último fim de semana, continua com 44% de rejeição.
Por outro lado, 38% dos eleitores disseram que não votariam "de forma alguma" em Fernando Haddad, que assumiu a candidatura do PT depois do afastamento de Lula da Silva em 11 de setembro.
A sondagem do Ibope, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo de Televisão, foi realizada entre os dias 29 e 30 de setembro. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 208 cidades brasileiras e a margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.