“Não vou concorrer”, afirmou Clinton numa entrevista à emissora pública de Nova Iorque, desfazendo dúvidas que persistiam há meses sobre uma eventual candidatura sua.
Hillary Clinton afirmou, por outro lado, que irá “continuar a trabalhar e a defender” os temas em que acredita.
“Não estamos apenas polarizados. Colocámo-nos realmente em campos opostos de uma forma como nunca tinha visto em toda a minha vida adulta”, afirmou numa alusão ao Governo de Trump.
A antiga secretária de Estado durante a presidência de Barack Obama anunciou, por isso, que terá um papel activo no próximo ciclo eleitoral, que regista já, apenas no circuito democrata, 14 candidatos às primárias e aspirantes à investidura pelo partido.
No último fim-de-semana, o senador Bernie Sanders, que disputou com Hillary Clinton as primárias do Partido Democrata em 2016, confirmou a sua intenção de voltar a concorrer.
A corrida democrata conta com nomes como o das senadoras Kamala Harris, Elizabeth Warren e Kirsten Gillibrand, assim como o do ex-secretário da Habitação, Julian Castro, entre outros.
Clinton anunciou que se reuniu nas últimas semanas com alguns dos candidatos para lhes dar a sua opinião sobre a nova contenda eleitoral.
Entre um conjunto de outras figuras democratas sobre as quais se especula uma eventual candidatura, pontuam os nomes do ex-vice-presidente Joseph Biden e o popular antigo congressista pelo Texas Beto O’Rourke.
Seja quem for o candidato que vier a ser escolhido pelos democratas, certo é que terá que enfrentar Donald Trump, que confirmou já que irá concorrer à sua reeleição no próximo ano e não deixou passar a oportunidade de ironizar com a decisão da sua rival em 2016.
“Oh, a sério? Então quer dizer que não vou poder concorrer outra vez contra ela? Vou sentir tanta falta!”, escreveu Trump na rede social Twitter.