De acordo com a agência espanhola, 12 dos palestinianos mortos eram milicianos, e as vítimas mortais incluem duas mulheres grávidas, uma bebé de 14 meses e uma criança.
Esta é considerada a maior escalada de violência na região desde 2014, em número de projécteis, e pela morte de israelitas, pela primeira vez, em resultado dos disparos de 'rockets'.
Num dia marcado pela tensão, as regiões periféricas de Gaza foram palco da morte, nomeadamente em Ashkelón, de pelo menos quatro pessoas.
"O exército [israelita] está preparado para uma ofensiva terrestre", com três unidades de infantaria, duas delas já mobilizadas, indicou, numa conferência de imprensa por telefone, o porta-voz militar tenente coronel Jonathan Conricus, acrescentando que há ordens para preparação para um conflito de vários dias.
Disse ainda que a intenção de Israel "não é necessariamente fazer a guerra", mas sim de "responder a agressões" das milícias do Hamas e da Jihad Islâmica, atingindo os seus objetivos militares e demonstrando capacidade defensiva.
A represália israelita - uma das mais fortes desde 2014 - bombardeou toda a noite a faixa de Gaza.
Israel atribui as mortes de uma mulher grávida e da bebé aos disparos de 'rockets' do movimento islâmico Hamas, versão negada pelos palestinos.
Os bombardeamentos destruíram pelo menos cinco sedes de agências de imprensa e organismos culturais em Gaza, nomeadamente a agência turca Anadolu.
A ONU já condenou este crescendo de violência e recomendou contenção.
"Condeno os contínuos ataques. Já se perderam demasiadas vidas de palestinianos e israelitas, [provocaram] feridos, casas destruídas. É tempo de voltar a um entendimento, antes que seja demasiado tarde", disse o enviado especial da ONU ao Médio Oriente, Nikolay Mladenov.