Em apenas três dias houve mais 25 mortos confirmados, face ao último balanço, feito no dia 19, em que o número de mortos era 1.223.
Desde o início da epidemia, declarada em agosto de 2018 na República Democrática do Congo, o número de infectados é de 1.847, o número de casos confirmados laboratorialmente aumentou de 1.135 para 1.789, dos quais 88 são suspeitos, enquanto 490 pessoas já foram curadas.
De acordo com o Ministério da Saúde, há 298 casos suspeitos sob investigação e 11 novos casos confirmados em várias localidades da província de Kivu Norte: três fora dos centros de tratamento, seis em Butembo, um em Katwa, um em Beni, um em Mabalako e um em Katungula.
Na província de Ituri há um caso confirmado na localidade de Mandima.
Segundo a mesma fonte, até ao dia 22 foram vacinadas 122.695 pessoas.
De acordo com o comunicado do Ministério da Saúde do país, entre 01 de agosto de 2018 e 20 de maio de 2019, houve 132 ataques contra instalações de saúde que resultaram em quatro mortos e 38 feridos entre trabalhadores e pacientes.
Segundo o ministério, estes ataques podem ter aumentado o número de pessoas infectadas pelo vírus do Ébola.
A Organização Mundial da Saúde alertou no dia 10 que poderá tornar-se impossível conter o surto de Ébola nas duas províncias do leste da República Democrática do Congo se continuarem a acontecer ataques violentos às equipas de saúde.
A República Democrática do Congo já foi atingida nove vezes pelo Ébola, depois da primeira manifestação do vírus no país africano, em 1976.