"A comunidade internacional deve cooperar para garantir a segurança na navegação internacional e no acesso à energia", afirmou, citado pela agência de notícias AFP, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Abdallah ben Zayed Al-Nahyane, que estava numa cimeira na Bulgária.
Na quinta-feira, um petroleiro norueguês e outro japonês foram atacados quando navegavam no Golfo de Omã, junto ao Estreito de Ormuz, ao largo do Irão.
Um dia depois, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, afirmou que a responsabilidade pelos ataques é "quase de certeza" do Irão.
"Condeno os ataques [...] contra dois navios no Golfo de Omã. A nossa própria avaliação leva-nos a concluir que a responsabilidade pelos ataques recai quase de certeza no Irão", disse, em comunicado, o chefe da diplomacia britânica, secundando a posição dos Estados Unidos.
Jeremy Hunt apelou, na altura, ao Irão para que acabe com toda a "actividade desestabilizadora", sublinhando que o Reino Unido "está em estreita coordenação com os parceiros internacionais para encontrar soluções diplomáticas que visem acalmar as tensões".