O anúncio ocorre num contexto de tensões entre o Irão e os Estados Unidos na sequência da retirada unilateral de Washington em meados de 2018 do acordo internacional sobre o nuclear iraniano concluído em 2015.
A administração do Presidente Donald Trump restabeleceu então pesadas sanções contra o Irão que asfixiam a sua economia, em particular o setor vital do petróleo.
Wu, que não precisou o número de homens e navios que participarão nas manobras, disse que a marinha chinesa envia o seu navio antimíssil, o Xining.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros indicou que os exercícios "fazem parte da cooperação militar normal".
Privado dos ganhos económicos que esperava do acordo de 2015, o Irão começou em Maio de 2019 a desrespeitar alguns dos seus compromissos no âmbito do pacto.
Um confronto militar entre os Estados Unidos e o Irão terá sido evitado em junho, quando Trump anulou no último minuto um ataque aéreo que tinha ordenado em represália ao derrube de um avião não tripulado norte-americano por parte dos iranianos na zona do Golfo.