Os Estados de Kentucky, Lousiana e Mississípi escolhem hoje os seus governadores, ao mesmo tempo que decorrem eleições para os congressos estaduais no Louisiana, Mississipi e Virgínia, para além de uma votação para escolher a câmara baixa do congresso estadual de New Jersey, em escrutínios regulares que ficam fora dos prazos eleitorais normais.
“Para onde vai a Virgínia vai o país”, dizia este fim-de-semana Joe Biden, o ex-vice-Presidente e agora candidato presidencial nas eleições primárias democratas que foi fazer campanha pelos congressistas do seu partido para este importante Estado da costa leste dos EUA.
A tradição diz que o partido que ganha as eleições legislativas na Virgínia geralmente acaba por ganhar as eleições presidenciais que se seguem uns meses mais tarde, pelo que o seu resultado é sempre muito aguardado.
O Presidente Donald Trump, que vai procurar a reeleição pelo Partido Republicano em 2020, usou, segunda-feira, a sua conta pessoal da rede social Twitter para apelar ao voto no seu candidato a governador do Estado de Kentucky, Matt Bevin, relevando a importância de manter o controlo do executivo, nas eleições de hoje.
Tal como o domínio dos congressos estaduais, o controlo dos governos de estados é importante como alavanca para as eleições presidenciais e, também, pela competência que os governadores possuem para estabelecer as distribuições de mapas eleitorais (o que pode ser um elemento fundamental para o resultado final).
Um dos temas principais nas campanhas para estas eleições estaduais tem sido a política de armas pessoais, com o Partido Republicano [com o forte apoio da National Riffle Association (NRA), a organização de defesa de porte de armas] na defesa intransigente do porte e posse de armas, contra posições mais reservadas e limitadoras do Partido Democrata.