De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de casos positivos subiu para 746.492, mais cerca de dez mil nas últimas 24 horas, havendo 396.781 pessoas recuperadas, mais 4.883.
A África Austral regista o maior número de casos (396.609) e 5.672 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infectados e mais mortos em todo o continente, com 381.798 casos e 5.368 vítimas mortais.
O Norte de África é a região com mais mortes (6.025), tendo 139.891 infecções.
A África Ocidental contabiliza 1.617 mortos e 110.994 casos, a África Oriental regista 1.425 vítimas mortais em 58.428 casos, enquanto na África Central há 861 mortos e 43.570 infeções.
Depois da África do Sul, o Egipto é o segundo país com mais vítimas mortais (4.339) e 89.078 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.091 mortos e 23.671 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 805 mortos e 37.081 casos positivos, e o Sudão, com 693 mortes e 10.992 infetados (este último sem atualização das últimas 24 horas).
Em relação aos países africanos lusófonos e segundo dados das autoridades locais, Cabo Verde é o que tem mais infeções (2.107, dos quais resultaram 21 mortes), enquanto Angola lidera em termos de vítimas mortais - 30 mortos entre os 779 casos diagnosticados.
A Guiné-Bissau regista 1.949 casos positivos, que resultaram em 26 mortes, enquanto Moçambique contabiliza 1.536 casos e 11 vítimas mortais.
São Tomé e Príncipe tem 746 casos de infeção pelo novo coronavírus, que causou 14 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC, embora as autoridades equato-guineenses relatem menos casos positivos (2.350) e o mesmo número de falecimentos.
O primeiro caso deCOVID-19 em África surgiu no Egpito em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de Fevereiro.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 606 mil mortos e infetou mais de 14,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.