De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos é de 20.612, mais 324 que nas últimas 24 horas, enquanto o de infectados é de 968.020, mais 10.985.
O número de recuperados é hoje de 629.726, mais 17.769 nas últimas 24 horas.
O maior número de casos e de mortos de COVID-19 continua a registar-se na África Austral, com 541.809 infectados e 9.063 óbitos.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afectado do continente, contabiliza 516.868 infectados e 8.539 óbitos.
A região da África do Norte, a segunda mais afectada pela pandemia, tem agora 164.208 infectados e 6.817 mortos e na África Ocidental, o número de casos subiu para 131.680, com 1.953 vítimas mortais.
Já na região da África Oriental, registam-se 81.103 casos e 1.835 mortos, enquanto a região da África Central contabiliza 49.220 casos e 944 mortos.
O Egipto é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 94.640 infectados e 4.888 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 31.416 casos e 1.226 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afectados, estão também a Nigéria, que regista 44.129 infectados e 896 óbitos, e o Sudão, com 11.738 casos e 752 vítimas mortais.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Cabo Verde lidera em número de casos (2.583 casos e 25 mortos), seguindo-se a Guiné-Bissau (2.032 casos e 27 mortos), Moçambique (1.973 casos e 14 mortos), Angola (1.280 infectados e 58 mortos) e São Tomé e Príncipe (871 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infectados e 83 óbitos.
O primeiro caso de COVID-19 em África surgiu no Egipto em 14 de Fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infectou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Na quinta-feira da semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o número de casos de COVID-19 em África vai ultrapassar um milhão “nos próximos dias”, assinalando que registou um aumento de “50% nos últimos 14 dias”.