Liu apontou numa entrevista divulgada hoje pela imprensa local que "a vacina foi testada em quase um milhão de pessoas" e que "apenas um pequeno grupo teve efeitos adversos leves".
O responsável acrescentou que "diplomatas e estudantes que viajaram para mais de 150 países não apresentaram teste positivo para o coronavírus após serem vacinados".
Em 22 de Julho passado, a China autorizou o uso de vacinas candidatas contra o coronavírus para certos casos excecionais, como "protecção de pessoal da saúde, funcionários de programas de prevenção, inspectores portuários e funcionários do serviço público".
Embora Liu não tenha detalhado se a vacina testada foi em todos os casos a da Sinopharm, indicou que este grupo está prestes a concluir a terceira fase de testes clínicos, realizados em dez países, com a participação de cerca de 60 mil pessoas.
"Terminamos a colecta de sangue de 40 mil pessoas, 14 dias depois de receber as duas injecções necessárias para vacinação. O resultado é muito bom", afirmou.
As autoridades chinesas não revelaram quando poderão comercializar as vacinas em larga escala, mas o director do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Comissão Nacional de Saúde, Zheng Zhongwei, indicou no final de Outubro que o país asiático planeia fabricar 610 milhões de doses, antes do final deste ano, e mil milhões em 2021.