"Eis a equipa (...) que nos vai ajudar a reconstruir a nossa economia", anunciou o presidente democrata.
A economia está em sofrimento, com uma taxa de desemprego de 6,9%, valor duplo do existente antes da pandemia.
O crescimento registado no terceiro trimestre foi inferior em 2,9% ao verificado no mesmo trimestre de 2019.
A nomeação de Yellen deve ser confirmada pelo Senado, mesmo que os republicanos consigam manter a maioria em Janeiro.
Questionado sobre esta nomeação, o presidente da comissão de Finanças do Senado, o republicano Chuck Grassley, declarou à comunicação social, na segunda-feira, que Yellen deve obter "uma opinião favorável".
Aos 74 anos, Yellen vai assim ser a primeira mulher a dirigir o Tesouro, equivalente ao Ministério das Finanças, depois de ter sido a primeira mulher a presidir a Reserva Federal, entre 2014 e 2018.
"O nosso país está confrontado com grandes desafios", reagiu a futura secretária do Tesouro, na rede social Twitter, depois do anúncio oficial.
A sua primeira tarefa vai ser conseguir a aprovação urgente de um novo plano de ajuda em favor dos mais desfavorecidos, quanto está a expirar o da primavera.
Mas isso pode revelar-se árduo, uma vez que os democratas não têm garantido o controlo do Senado em janeiro, quando se vão realizar duas eleições no Estado da Geórgia, ao contrário do que aconteceu quando Barack Obama tomou posse, em janeiro de 2009, em plena crise financeira.
Biden também anunciou na segunda-feira a nomeação de Wally Adeyemo para o cargo de secretário-adjunto do Tesouro.
De origem nigeriana e apresentado como "especialista em política macroeconómica", Adeyemo já foi diretor adjunto do Conselho Económico Nacional, conselheiro de segurança nacional e chefe de gabinete do Gabinete de Proteção Financeira dos Consumidores.
"Se for confirmado, Adeyemo vai ser o primeiro secretário adjunto do Tesouro afro-americano", sublinhou Biden, que também escolheu Neera Tanden, de origem indiana, como diretora do Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca.