O Ministério da Saúde brasileiro notificou, esta terça-feira, mais 58.718 casos de infeção por novo coronavírus, uma subida considerável em relação à véspera (20.548). O número total de casos confirmados no país, desde 26 de Fevereiro, é agora de 7.563.551, segundo o site do Ministério da Saúde.
A tutela reporta ainda mais 1.111 mortos nas últimas 24 horas, o maior registo diário desde 15 de setembro (1.113 mortes), há mais de três meses. O total de vítimas mortais acumuladas, por motivo do vírus SARS-CoV-2, é de 192.681.
Entre o total de casos positivos confirmados, 6.647.538 são considerados recuperados da doença, enquanto 723.332 permanecem sob acompanhamento médico.
São Paulo (1.440.229), Minas Gerais (529.653), Bahia (487.691) e Santa Catarina (485.935) são os estados brasileiros que totalizam maior número de infeções. No último dia, os estados que notificaram mais casos foram São Paulo (12.477), Rio Grande do Sul (6.217), Minas Gerais (4.995) e Rio de Janeiro (4.585).
Ainda de acordo com o site do Ministério, a taxa de incidência é agora de 92 mortes e 3.599 casos por cada 100 mil habitantes.
O Governo brasileiro começou a pagar nesta terça-feira a última parcela de um subsídio concedido aos mais pobres e às pessoas que perderam o emprego devido à pandemia.
Este auxílio de emergência foi aprovado em Abril passado pelo Congresso, inicialmente no valor de 600 reais (cerca de 94,50 euros) e beneficiou cerca de 70 milhões de pessoas. O montante foi cortado pela metade em Outubro e será pago pela última vez neste mês de Dezembro.
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 334 mil mortes), e o terceiro país do mundo com mais casos de infecção, sendo superado pelos Estados Unidos (mais de 19,2 milhões de casos) e pela Índia (mais de 10,2 milhões de casos).