Os rebeldes pretendem tomar o controlo da província de Marib, o último bastião do poder no Norte, e encontravam-se hoje a apenas seis quilómetros da capital com o mesmo nome, apesar do apoio aéreo às forças governamentais da coligação militar liderada pela Arábia Saudita, de acordo com as mesmas fontes.
Pelo menos 65 combatentes morreram nos últimos dois dias, incluindo 26 membros das forças do Governo, dos quais quatro oficiais, disseram estas fontes à agência AFP.
Os rebeldes raramente comunicam perdas nas suas fileiras e assumiram o controlo total da frente de Kassara, no noroeste da província, movimentando-se para mais perto da capital provincial.
A perda de Marib será um duro golpe para o Governo iemenita e para os seus aliados sauditas.
Em março, Riade - que tenta abandonar o Iémen - propôs um cessar-fogo total, mas a proposta foi recebida com frieza pelos rebeldes Houthis, que pedem o levantamento total do embargo aéreo e marítimo imposto pelos sauditas.
A ofensiva rebelde contra Marib prossegue, apesar dos numerosos apelos para uma trégua neste país devastado pela guerra desde 2014.
O conflito provocou o maior desastre humanitário do mundo, segundo a ONU, com milhões de deslocados e uma população à beira da fome.