No levantamento anterior, feito em Maio passado, Bolsonaro era rejeitado por 45% dos inquiridos, que avaliaram o seu Governo como “ruim ou péssimo”, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, responsável pela divulgação da sondagem.
Já a avaliação positiva (óptimo/bom) do chefe de Estado, que havia atingido seu pior nível em Março, com 24%, manteve-se estável, no mesmo patamar (24%).
Os que o consideram a gestão de Jair Bolsonaro “regular” diminuíram dos 30% em Maio, para 24% na sondagem agora divulgada.
A sondagem foi realizada, de forma presencial, entre quarta-feira e hoje e ouviu 2.074 pessoas com mais de 16 anos em 146 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, em ambos os sentidos.
De acordo com a Folha de S.Paulo, Bolsonaro, líder da extrema-direita brasileira, continua a ser o Presidente com a segunda pior avaliação após dois anos e meio de um primeiro mandato, desde 1989, ano em que regressaram ao Brasil os pleitos directos para chefe de Estado.
Bolsonaro só perde para Fernando Collor, que em meados de 1992 já enfrentava a sombra de um pedido de destituição, que o levou à renúncia do cargo no fim daquele ano. Na ocasião, Collor alcançou 68% de ruim/péssimo, 21% de regular e apenas 9% de óptimo/bom.
A rejeição de Bolsonaro continua a subir num momento em que o seu Governo é abalado por fortes suspeitas de corrupção na negociação de vacinas contra a covid-19 e em que mais de 120 pedidos de destituição contra o mandatário já foram apresentados à Câmara dos Deputados.