Os dados referem-se à contagem provisória do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e no momento em que apenas está fechada a contagem em toda a diáspora, em cinco dos 13 municípios do país e contabilizados 852 dos 1.200 centros de votação, com Ramos-Horta a garantir para já uma vantagem de quase 18 pontos percentuais.
Ao longo da madrugada, hora local, a vantagem de José Ramos-Horta reduziu-se ligeiramente, ainda que as indicações apontem para que seja o vencedor da segunda volta das presidenciais.
Das contagens já fechadas, Lú-Olo venceu nas zonas de Baucau e Viqueque, na zona leste do país e ainda nos centros de votação da Irlanda e Inglaterra, com José Ramos-Horta a vencer na Austrália, Coreia do Sul e Portugal e ainda nos municípios de Aileu, Liquiçá e Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA).
Os dados preliminares sugerem que poderá haver uma queda na participação na segunda volta, especialmente em Díli, onde em vários centros de votação visitados pela Lusa se notou menos eleitores que na primeira volta.
A confirmar-se a tendência, esta será a segunda vez, depois de 2007, que José Ramos-Horta derrota Francisco Guterres Lú-Olo na segunda volta das presidenciais.
O Nobel da Paz já tinha vencido na primeira volta, em 19 de Março, com cerca de 46,6% de votos, à frente de Francisco Guterres Lú-Olo, que obteve cerca de 22%.