O responsável pelo banco central norte-americano obteve 80 votos a favor e 19 contra.
O objetivo da Fed é desacelerar os empréstimos e gastos para aliviar as pressões inflacionárias, como adiantou a instituição.
Jerome Powell liderava o banco central de forma temporária desde Fevereiro, quando terminou o seu mandato.
A imprensa norte-americana sublinha que o banqueiro enfrenta a tarefa complicada e arriscada de tentar conter a inflação sem enfraquecer a economia a ponto de provocar uma recessão.
Nos Estados Unidos, no entanto, o mercado de trabalho continua a fortalecer-se, tendo Jerome Powell dito estar "muito quente" e a contribuir para uma economia sobreaquecida.
Os números de Abril indicam um aumento de 428 mil postos de trabalho, com o desemprego a fixar-se em valores próximos da pré-pandemia.
O aumento dos preços em toda a economia, porém, provocou um impacto negativo em milhões de norte-americanos, cujos salários não estão a acompanhar o custo dos bens essenciais, como comida, gás e renda. E a perspetiva de taxas de juros cada vez mais altas abalou os mercados financeiros, com os preços das acções a cair durante semanas.
O apoio de Jerome Powell esta quinta-feira, no Senado, esteve alinhado com o que recebeu em 2018, após ter sido indicado para liderar a Fed pelo antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021). Na aquela ocasião, o Senado confirmou-o com 84 votos a favor e 13 contra.
Em Novembro de 2021, Jerome Powell voltou a ser nomeado para o cargo pelo actual Presidente norte-americano, Joe Biden.