Segundo um comunicado, a isenção inclui titulares de passaporte diplomático, passaporte emitido pelas Nações Unidas -- conhecido como "laissez passer" -- ou cartão de identificação de agente diplomático ou de funcionário consular emitido pelo Governo de Macau.
Ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China continental, quem chega do estrangeiro ou de Hong Kong continua a ser obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, seguido de três dias de "auto-vigilância médica" que pode ser feita em casa.
Em 01 de Setembro, a região chinesa passou a permitir a entrada de cidadãos de 41 países, incluindo o Brasil, Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.
No mesmo dia, a chefe substituta da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis dos SSM, Wong Weng Man, tinha prometido que Macau iria "abrir gradualmente" as portas a outros estrangeiros.
Em Abril deste ano, o território tinha levantado as restrições fronteiriças a estudantes universitários, profissionais do ensino estrangeiro, como professores portugueses, e trabalhadores das Filipinas.
A isenção foi mais tarde alargada a trabalhadores oriundos da Indonésia, também situada no sudeste asiático, região que é a principal fonte de trabalhadores estrangeiros para Macau.
Macau segue a política de zero casos imposta por Pequim, apostando na testagem massiva da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de Covid-19.
A região administrativa especial chinesa registou seis mortos e pouco mais de 1.800 casos desde o início da pandemia.