"Apesar dos últimos acontecimentos terríveis em Brasília, teremos uma forte delegação ministerial brasileira, liderada pelo ministro da Fazenda", frisou o presidente do Fórum de Davos, Borge Brende.
Por sua vez, o Ministério da Fazenda brasileiro destacou que após os violentos acontecimentos registados em Brasília quando grupos de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro destruíram e invadiram edifícios públicos, o país sul-americano terá gerado maior interesse em Davos onde o Brasil pretende mostrar que a tentativa frustrada de golpe de 08 de Janeiro "já virou história" e o Governo manterá o foco na recuperação económica.
Além de Luiz Inácio Lula da Silva, não comparecerá como inicialmente previsto o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, que permanecerá no Brasil formando a sua equipa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
O Governo brasileiro pretende que Lula da Silva retome sua agenda internacional na próxima semana com uma primeira viagem à Argentina, onde se encontrará com o Presidente argentino, Alberto Fernández, em 23 de Janeiro.
Já para Fevereiro a intenção é visitar a Casa Branca e em abril Portugal. A China é o outro país para onde o chefe de Estado brasileiro prevê viajar ainda durante o primeiro semestre deste ano.