"Estamos a levantar todas as restrições relacionadas com a implementação do regime de operações antiterroristas", declarou Sergei Sobyanin, na plataforma Telegram, agradecendo aos residentes pela "calma e compreensão".
A decisão foi tomada devido à "ausência de ameaças à vida, à saúde e à propriedade" das pessoas, afirmou, por sua vez, em comunicado, o comité antiterrorismo russo, citado por agências de notícias da Rússia.
"A situação na região de Moscovo encontra-se actualmente estável", assegurou.
No sábado, o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, no sul do país, uma cidade-chave para guerra na Ucrânia.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a acção do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".
Ao fim do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia. O Ministério da Defesa da Rússia negou estas acusações.