"Saúdo o regresso do Brasil aos grandes palcos mundiais e a sua reemergência como um dos intervenientes principais", disse Ursula von der Leyen, ladeada pelo Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma declaração sem direito a perguntas, depois de uma reunião à margem da primeira cimeira em oito anos da União Europeia (UE) com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Bruxelas.
Por causa da invasão da Rússia à Ucrânia no final de Fevereiro do ano passado, acrescentou von der Leyen, a UE "precisa dos seus parceiros mais próximos" nestes "tempos incertos".
"A sua presença na cimeira [Brasil] dá-lhe uma dimensão histórica, é a primeira em oito anos e o ano, certamente, está diferente desde então: atravessámos uma pandemia global, há hoje uma guerra no território europeu e estamos confrontados com o deságio geracional das alterações climáticas", completou.
A presidente da Comissão quer que os dois blocos estreitem relações entre populações, empresas e como "modernizar as economias de maneiras que reduzam desigualdades".
A capital belga, Bruxelas, acolhe hoje e terça-feira a primeira cimeira em oito anos da UE com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que contará com mais de 50 líderes, entre os quais Lula da Silva e o primeiro-ministro português, António Costa.