Segundo o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, citado pela agência noticiosa Efe, as normas seguidas pelo Japão são suportadas pela OMS e outras seis organizações internacionais e "constituem a referência mundial para proteger a população dos efeitos nocivos das radiações ionizantes".
O Japão iniciou na quinta-feira a descarga no oceano Pacífico de água radioactiva da central depois de a ter tratado para retirar a maior parte dos resíduos radioactivos e de ter recebido a aprovação da Agência Internacional de Energia Atómica, cujos especialistas estão a supervisionar o processo.
A primeira descarga ocorre 12 anos após o grave acidente que atingiu a central nuclear japonesa, na sequência de um terramoto e de um tsunami, na zona de Fukushima.
O Japão garante que o nível de radioactividade da descarga está dentro dos parâmetros.
O processo de descarga no mar de água radioactiva tratada proveniente da central de Fukushima vai prolongar-se durante várias décadas e está a ser contestado no Japão por organizações ambientalistas e pela indústria pesqueira.
A China, por sua vez, suspendeu as importações de produtos marinhos com origem no Japão, que, em resposta, exigiu a Pequim a retirada do veto invocando que a medida carece de base científica.