Segundo o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia, os dois dirigentes e um terceiro suspeito terão cometido estes crimes entre 2014 e 2019, quando tinham assento no conselho de administração do banco público ucraniano Ukrgazbank e antes de serem nomeados para os respectivos cargos naquela instituição.
Shevchenko e os seus subordinados e alegados cúmplices terão falsificado documentos para 51 pessoas e entidades, ajudando-as a lavar dinheiro de origem duvidosa e a aceder a essas quantias sem levantar suspeitas.
Os suspeitos terão recebido somas em dinheiro por prestarem estes serviços ilegais.
Shevchenko fugiu da Ucrânia em Outubro de 2022, quando já estava na mira das autoridades anticorrupção do país. O ex-governador do Banco Central é procurado pela Justiça ucraniana.
O combate à corrupção é uma das condições da União Europeia (UE) para poder dar início às negociações de adesão da Ucrânia ao bloco comunitário em finais deste ano.
A Ucrânia formalizou o pedido de adesão à UE em 28 de Fevereiro de 2022, quatro dias depois de a Rússia ter invadido o país, e recebeu o estatuto de país candidato em Junho desse ano.
Nos últimos meses, as autoridades de Kyiv intensificaram as operações contra a corrupção em grande escala.