Conforme avançado pelo Ministério Público na sua conta oficial do Telegram, as investigações foram iniciadas após ter tomado conhecimento de um vídeo em que soldados russos são alegadamente vistos a disparar contra prisioneiros ucranianos em Klishchivka.
O alegado vídeo mostra um soldado ucraniano que avança com as mãos levantadas e desarmado em direção aos russos, que disparam contra ele, segundo o Ministério Público ucraniano, que denuncia uma "grave violação" das leis da guerra.
"O assassinato de prisioneiros de guerra constitui uma violação grave das Convenções de Genebra e é classificado como um crime internacional grave", concluiu a Procuradoria, que salienta que a investigação está a cargo de funcionários ucranianos do Ministério Público de Donetsk e Lugansk.
Já no final de dezembro, as autoridades ucranianas denunciaram o que aconteceu nesta alegada gravação e anunciaram que iam recorrer ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e às Nações Unidas, contra o que consideram ser mais um crime de guerra perpetrado pela Rússia.