"Gostaríamos de informar que o Aeroporto Internacional Blaise Diagne (AIBD) foi reaberto. As operações aeroportuárias foram retomadas normalmente", declarou o operador aeroportuário LAS, um trio composto pelo grupo turco Limak, a empresa pública AIBD e a Summa, outra empresa turca, após o incidente que ocorreu por volta da 01h00 de hoje.
O incidente da aeronave ocorreu durante a descolagem do Boeing 737 com destino a Bamako e provocou "11 feridos, quatro dos quais graves" entre os 78 passageiros.
Seis outros passageiros foram admitidos para observação nos serviços médicos do aeroporto, segundo a mesma fonte.
Este incidente ocorre num momento em que outros três aviões Boeing estiveram recentemente envolvidos em incidentes nos Estados Unidos, Canadá e Turquia, o que está a aumentar as dúvidas sobre as aeronaves desta empresa, estando as autoridades federais norte-americanas a investigar os seus controlos de qualidade e segurança, segundo a agência de notícias EFE.
Na segunda-feira, foi divulgado que as autoridades federais dos EUA estão a investigar a Boeing depois da fabricante de aeronaves ter admitido, em Abril, que "pode não ter concluído" as inspecções na montagem das asas de algumas aeronaves 787 Dreamliner.
A investigação começou depois de um ex-funcionário da empresa, o engenheiro Sam Salehpour, relatar que a fuselagem do 787 Dreamliner está mal montada e corre risco de quebrar em pleno voo.
Antes da denúncia, a fabricante de aeronaves já estava mergulhada numa crise profunda após terem sido detectados sérios problemas de qualidade nos modelos 737 MAX, alvo de investigação da Administração Federal de Aviação.