Segundo o Ministério das Finanças ucraniano, Kiev chegou a "um acordo de princípio" com um grupo de credores privados internacionais para reestruturar 13 séries de euro-obrigações, uma medida que lhe permite economizar 11,4 mil milhões de dólares nos próximos três anos e 22,75 mil milhões até 2033.
"Os fundos libertados vão apoiar a estabilidade macrofinanceira da Ucrânia, o que nos vai permitir financiar as necessidades mais urgentes face à invasão russa", a indicou o ministro das Finanças, Serguii Martchenko, na rede social X.
Acrescentou que o governo ucraniano fez "esforços consideráveis para conseguir esta decisão", depois de negociações com um grupo que representa cerca de um quarto dos detentores privados de obrigações.
Em comunicado, este grupo felicitou-se por ter chegado "a um acordo rápido e construtivo com o governo" ucraniano.
O primeiro-ministro, Denys Chmygal, indicou que a reestruturação da dívida vai permitir "libertar recursos para a defesa, as despesas sociais e a reconstrução".