A votação para a destituição do presidente da Coreia do Sul caiu e pode ter sido adiada para quarta-feira, de acordo com a Reuters. Segundo a Reuters, a votação será agora adiada para quarta-feira, 11 de Dezembro.
Espera-se que a derrota intensifique os protestos públicos que pedem a destituição de Yoon e aprofunde o caos político na Coreia do Sul, com uma sondagem a sugerir que a maioria dos sul-coreanos apoia o 'impeachment' do presidente.
A declaração da lei marcial de Yoon foi alvo de críticas do seu próprio partido conservador no poder, mas este também está determinado a opor-se ao 'impeachment' de Yoon, aparentemente por temer perder a presidência para os liberais.
Para que Yoon Suk-yeol fosse destituído era necessário que 200 dos 300 membros da Assembleia Nacional votassem a favor, sendo que se houvesse consenso entre os partidos na oposição, um total de 192 membros, eram apenas necessários oito outros votos do partido no poder.
Poucas horas antes da votação parlamentar, o presidente sul-coreano apresentou "sinceras desculpas" pela imposição da lei marcial, mas não apresentou a sua demissão. Prometeu ainda que não ia tentar declarar a lei marcial uma segunda vez.