O número de novas requisições de asilo recuou, em Janeiro, 24% face ao período homólogo (87.890) e aumentou 8% na comparação mensal, quando se registaram 62.075 novos pedidos por cidadãos de países terceiros.
O Eurostat divulga ainda que, pela primeira vez em quase três anos (desde Maio de 2022), os sírios deixaram de ser o maior grupo de requerentes de asilo, lugar agora ocupado pelos venezuelanos.
Em janeiro, houve 8.325 novos pedidos de pessoas vindas da Vezenuela, com a Síria no segundo lugar (7.055) e o Afeganistão no terceiro (5.635).
A Alemanha (14.920), a Espanha (13.225), a França (11.895), a Itália (10.905) e a Grécia (5.200) receberam o maior número de requerentes de asilo pela primeira vez, representando 84% de todos os novos pedidos.
De acordo com o serviço europeu de estatísticas, houve também 8.080 requerentes subsequentes, o que representa um aumento de 23% em relação a Dezembro de 2024 (6.560) e uma subida de 9% em relação a Janeiro de 2024 (7.385).
A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, vive uma crise económica desde 2014, quando entrou em recessão, agravada pela instabilidade política e repressão da oposição por parte do Governo do presidente Nicolas Maduro.