Em comunicado, a ICAC justificou a decisão com “o imenso interesse público envolvido”, numa altura em que o balanço humano da tragédia continua a agravar-se. Segundo as autoridades, pelo menos 55 pessoas morreram no incêndio, número que supera largamente o anterior total provisório de 44 vítimas mortais.
De acordo com um porta-voz do corpo de bombeiros, 51 vítimas foram encontradas já sem vida no local, enquanto outras quatro acabaram por morrer no hospital. Mantém-se ainda a referência a 279 desaparecidos, embora não tenham sido adiantadas novas informações sobre o paradeiro dessas pessoas.
O incêndio, que atingiu o complexo em renovação, tornou-se assim o mais letal alguma vez registado em Hong Kong, levantando questões sobre segurança, fiscalização e eventuais falhas associadas ao projecto. É precisamente esse contexto que levou as autoridades a avançarem com a investigação anticorrupção, que pretende apurar se práticas ilícitas poderão ter contribuído para o desfecho trágico.
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