Turismo em Cabo Verde

PorJoão Manuel Chantre,27 mai 2020 13:11

Cabo Verde apresenta-se como um destino turístico em desenvolvimento, tendo demonstrado nos últimos anos uma acentuada evolução.

Contribuíram para este crescimento maioritariamente as ilhas do Sal (não em 2019, com uma quebra de 3%; menos 12.500 turistas) e da Boavista (17%, mais 35.000 turistas) fruto da atenção e investimento dos investidores e operadores turísticos externos, verticalizados e com oferta essencialmente dirigida ao “turismo balnear”. Esta estratégia de push mostra-se hoje insuficiente e incapaz de gerar fluxos para outros localizações do arquipélago sendo imperativo acautelar esta situação de dependência, implementando uma estratégia pull em que a aposta seja o acesso direto ao consumidor final mostrando-lhe um Cabo Verde diversificado, oferecendo-lhe diversas alternativas ao “sol e mar” sob a forma de circuitos mais específicos de natureza, aventura, história, cultura e desporto, possibilidades em que o país é pródigo. E prova disso é o crescimento acentuado noutras ilhas, onde um turismo de outro cariz assume cada vez maior importância: Santiago (17%; +10.400 turistas), Santo Antão (37%, +10.000 turistas), Fogo (26%, +1.300 turistas), Maio (80%, +450 turistas) e Brava (62%, +350 turistas); São Vicente sem variação relevante (+3%, 1.250 turistas). E estes resultados sem que se tenha organizado o Produto Turístico nem empenhada aposta na sua Promoção.

Entre estas duas realidades desenha-se a oportunidade, senão a obrigatoriedade, de construção de um sector turístico mais independente de fatores externos, cada vez mais inclusivo, combatendo desigualdades, redistribuindo mais equitativamente os benefícios dos recursos aplicados. Assim se permitirá que todas as regiões usufruam dos efeitos económicos diretos da atividade turística, e também indiretos, de cariz social e ambiental, que pela sua transversalidade são indutores de sectores conexos.

Reconhecidos os factos e o potencial turístico do país foram tomadas, em primeira mão, medidas institucionais, com a reorganização das funções de estruturas já existentes e criação do “TdCV-Turismo de Cabo Verde” complementadas com os “Master Plans” de Santiago, Fogo e Brava, Ilhas do Norte (São Vicente, Santo Antão e São Nicolau) e Sal, cujas conclusões e diretrizes, não sendo novidade, vieram corroborar a necessidade de diversificação dos destinos aproveitando-se as condições naturais, históricas, culturais e sociais das ilhas. Associar-lhes um conjunto de novos produtos turísticos e por inerência novas origens emissoras de turistas, senão por países pelo menos por perfil de visitante, é o passo seguinte.

Da descrição acima, lançando o debate regular com os diversos intervenientes do sector para recolha de contributos para uma visão estratégica mais abrangente e consensual e uma vez identificados os vetores que reforçam as nossas vantagens, a Missão do “Turismo de Cabo Verde” a longo prazo orienta-se para 1.Criação de uma capacidade de intervenção holística no sector sensibilizando e envolvendo parceiros públicos -nomeadamente Autarquias e outras entidades públicas -ex. IPC-Instituto do Património Cultural, IEFP-Instituto do Emprego e Formação Profissional, IGQ(PI)-Instituto de Gestão da Qualidade,…- e privados (Transportadoras Aérea e Marítima, Associações do sector, Operadores e outras organizações nacionais e até mesmo estrangeiras), unindo populações e dando-lhe uma visão clara do caminho conjunto a percorrer e dos objetivos a alcançar, num desígnio nacional, tendo como pano de fundo as orientações determinadas pelos Master Plans2.Dinamização do Turismo enquanto atividade central na economia geral do País tornando-o um destino cada vez mais atrativo integrando todos os recursos disponíveis, tangíveis e intangíveis 3.Diversificação do Produto Turístico e dos destinos respeitando a realidade sociocultural híbrida (crioula) e enaltecendo a integração num ambiente natural desafiante 4.Promoção de um sector turístico saudável e seguro, resiliente, dinâmico, qualificado, participativo, inclusivo e cumpridor, em suma, de qualidade5.Atração, pela conjugação dos “drivers” atrás indicados, “embrulhado” numa comunicação turística mais coerente e numa mensagem promocional mais sofisticada, de um número crescente e variado de turistas6.Melhoria dos indicadores económicos, sociais e ambientais do país, diminuindo assimetrias regionais na construção de um turismo mais justo e equilibrado.

TURISMO DE CABO VERDE, O MOMENTO “ZERO”

O bom turismo, é acima de tudo o respeito pelos recursos e a afirmação e preservação do património natural, cultural e histórico como elemento de identidade. O seu sucesso está diretamente ligado à forma como um país compreende e estima essa herança e como com ela se relaciona. E o “TdCV-Turismo de Cabo Verde”, autoridade nacional e órgão regulador do turismo, tem esta clara perceção, sustentada tanto nos documentos estratégicos já elaborados como nas competências técnicas e de gestão e na sensibilidade dos seus quadros. Sabemos que a diversificação do Produto Turístico nacional é a fórmula que torna o sector mais forte, gerador de mais receita e sua melhor distribuição ou seja, verdadeiramente sustentável, fugindo a uma realidade refém do monoproduto, geograficamente concentrado e exportadora dos nossos rendimentos. Cabo Verde precisa ter nas mãos as rédeas do seu destino e apostar claramente na possibilidade de um turismo diferente aproveitando a generosa diversidade social e ambiental do nosso arquipélago. Este é o momento… Um momento, que embora de crise, é também de oportunidade.

Poderíamos dizer que o mundo parou à espera de Cabo Verde.

Esta pausa permite, havendo quem possua a clarividência para observar acima e além da “poeira do coronavírus”, que se ultrapasse o convencional do nosso turismo alterando igualmente o paradigma da comunicação e da mensagem que tem sido unilateralmente veiculada e o estreito entendimento que Cabo Verde é um destino apenas de “sol e praia”, algo massificado e em alguns aspetos já insustentável. O momento é, portanto, de reinvenção.

O tempo de “quarentena” pode e deve ser utilizado no planeamento e concretização de ativos turísticos duradouros, “infraestrutura” de toda uma nova realidade que definitivamente lance os pilares de um turismo de Cabo Verde suportado numa genuinidade que transmita a nossa Cultura, a nossa História, a nossa Vivência enquanto povo único (porque é o que somos, efetivamente) que subsiste num ambiente natural adverso mas ao mesmo tempo de grande beleza e contraste.

Garantir que estaremos preparados para o que quer que o futuro nos reserve só será possível chamando à responsabilidade as Autarquias, sempre que necessário em comunhão intermunicipal, para a constituição de unidades orgânicas (vereação e gabinete de turismo) que tenham a clara visão estratégica dos benefícios socio-económicos, paisagísticos e ambientais que poderão obter. Bastar-lhes-á a implementação dos “mandamentos” já definidos nas Grandes Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável-Turismo (GOPEDS-Turismo), corporizados nos Master Plans onde se pode ler tudo o que é necessário fazer. O seu profundo e maduro envolvimento, unindo em seu torno os Operadores Turísticos, que conheçam verdadeiramente os principais atrativos da sua região, determinarão e farão construir, com as verbas disponíveis no Fundo de Turismo, as infraestruturas necessárias para o(s) tipo(s) de Produto(s) Turístico(s) consentâneos com cada uma das suas ilhas ou municípios. Mas não devem ficar-se por aí. A criação de Entidades Gestoras do Destino/Destination Management Organizations (DMO), dando conteúdo e preservação ao produto, e Entidades Promotoras do Destino, os marketeers locais que promoverão os atributos regionais, são tarefa incontornável, imprescindível e diria imediata pois não há tempo a perder. Esta rede constituirá o cerne da organização turística nacional a que o “TdCV-Turismo de Cabo Verde”, associado a outras entidades detentoras de conteúdos, dará apoio disseminando a estratégia, monitorizando a execução, unificando a ação, dando-lhe coerência e visibilidade nos mercados emissores de turistas, criando as bases de um turismo à altura das tradições e idiossincrasias do povo destas ilhas. No mínimo devemos-lhes isso. E acreditem, as nossas populações saberão corresponder sendo, muito simplesmente, elas próprias no seu quotidiano.

Nesta linha o “TdCV-Turismo de Cabo Verde” tem uma visão bem definida para o futuro do turismo de Cabo Verde.

Mais do que repetir a cifra de turistas que se pretende atingir, o que pode ser volátil como agora se vê, não estaremos longe se apontarmos como principais preocupações para os próximos 3 anos o “estabelecimento de uma sólida Plataforma Digital Promocional do Destino”, “instalação de um sistema de Conhecimento e Inteligência Turística”, “construção de Ativos Turísticos duradouros”, “Diversificação dos Destinos integrando Natureza, História e Cultura”, a “Desconcentração dos Mercados Emissores”, o “Combate à Sazonalidade”, a promoção de Melhores Acessibilidades ao País e Mobilidade dentro do território”, a “Valorização do Território, do Património e do Legado Cultural”, o “incremento da Qualidade das Unidades Turísticas e do Serviço”, a “Qualificação e Valorização dos Recursos Humanos” e o “estímulo à Inovação e Empreendedorismo”. Estas sim, condições estruturantes para uma maior resiliência em choques futuros e melhor distribuição do rendimento e aumento do emprego.

A estes desafios juntam-se a compreensão de fenómenos de cariz social e tecnológico que devemos procurar entender pois impactam a prospetiva do turismo e definem a forma como os viajantes pesquisam e processam as suas escolhas de lazer: as “novas tecnologias de comunicação”, a “importância das redes sociais”, o “poder de compra de uma jovem geração e as suas preferências ocupacionais”, “jovens casais sem filhos e grande mobilidade”, “a maior longevidade e o turismo sénior” e “turismo de natureza com preocupações ambientais”. Não poderemos descartar tendências ainda residuais mas decorrentes do desenvolvimento das tecnologias de comunicação, como a implantação garantida de um futuro “turismo digital”: indivíduos com elevada mobilidade, desenraízados e disponíveis para permanecer alguns meses onde o bom clima e ambiente descontraído lhes permita exercer a sua atividade digital em teletrabalho.

Ciente de toda esta problemática o “TdCV-Turismo de Cabo Verde” organizou-se de modo a dotar-se das valências que permitam endossar à economia turística um guião de procedimentos para este percurso ao mesmo tempo que mantém a vigilância sobre sistemas económicos concorrentes, antecipa movimentos e preconiza medidas de adaptação, proteção e desenvolvimento do nosso ecossistema empresarial.

TURISMO EM CABO VERDE, UM NOVO MOMENTO

A retoma, como parece óbvio, para voltarmos rapidamente aos 819.000 turistas de 2019 (aproximadamente 760.000 no mercado internacional e 60.000 no doméstico), não se fará com segmentos, por ora de nicho e ainda por construir. Não será certamente o turismo de Natureza, Histórico ou Cultural que nos trarão a recuperação. Far-se-á com o regresso do “turismo de massas”, pelas mesmas razões e com as mesmas ações dos que construíram o turismo em Cabo Verde, tal como o conhecemos: os grandes operadores, verticalizados e com oferta quase exclusivamente dirigida às ilhas do Sal e da Boavista. E ainda bem. Esse é também um turismo importante e que tem lugar em Cabo Verde.

Todos os negócios são “Confiança”. O turismo mais ainda, pela sua abrangência e intersetorialidade. Neste particular momento a “Confiança” reside nos destinos que se provem seguros. Não só socialmente, como Cabo Verde já o provava antes, mas agora também sanitariamente seguros. Pelo menos por uns tempos. Teremos de o provar reforçando procedimentos de higiene e segurança sanitária em todo o circuito, desde a entrada no avião no país de origem até ao regresso, e não apenas nos estabelecimentos turísticos, comunicando adequadamente o nosso entendimento e empenho em prol de um “Turismo Seguro”. A certificação dos estabelecimentos (empreendimentos turísticos, agências de viagens e empresas de animação turística), embora opcional e a pedido, será uma inevitabilidade para quem queira este “plus” de reconhecimento com as inerentes vantagens em termos de mercado. De todo o modo, a questão central na retoma internacional será, acredito, como recuperará o transporte aéreo, sector que atravessa enormes dificuldades. Quais os custos das soluções em termos operacionais e de segurança sanitária? Qual o xadrez que resultará do inevitável desaparecimento de algumas linhas e companhias? Esta é talvez a principal incógnita para a velocidade de recuperação do turismo. Mormente para um país penalizado pela insularidade, portanto sem clientela de países adjacentes, e ademais arquipelágico (encarecendo e dificultando o turismo interno), cujos mercados emissores efetivos (Europa) e potenciais (EUA e Brasil) se encontram precisamente nas regiões mais afetadas no mundo e não sendo fácil atrair visitantes de outras regiões do globo.

Fora isso, a diferença entre o A.C e o D.C é que o mercado de turismo “não de massas” surgirá reforçado, mais disponível para observar outras propostas, que felizmente Cabo Verde também pode oferecer. É o momento de lançar as primeiras iniciativas estruturadas de “Turismo Interno”. Mas para que seja oferecido é preciso que ele exista. Temos de nos mexer no lado da oferta. E ela existirá tão logo se compenetrem os intervenientes da sua construção que é esse o caminho que devemos muito rapidamente trilhar; o do turismo que podemos, por nós próprios, desenhar, empacotar e vender arquitetando um produto autêntico e mais sustentável constituído por diversas pequenas e médias unidades espalhadas pelas nossas ilhas. Ninguém o virá fazer por nós. É para aí, aproveitando o momento em que o mundo parou para nos dar tempo, que olha o “TdCV-Turismo de Cabo Verde”. E existem já louváveis iniciativas em Santo Antão (Projeto “Raízes”), em São Nicolau (Projeto “Caminhar”) e no Fogo, com os primeiros passos do Projeto “COSPE”, que demonstram possuir argumentos para rapidamente se guindarem a um patamar de relevância não negligenciável e capazes de promover um tipo de turismo alternativo e amplamente disseminado no arquipélago. São exemplos, que dispensando “danças pseudotribais” fingindo o nosso funaná ou outras manifestações artificiais e plastificadas da nossa cultura, devem ser valorizados pelas autoridades locais e turísticas e esse conhecimento reproduzidos noutras ilhas.

Mais do que corresponder à retoma, no “TdCV-Turismo de Cabo Verde” queremos preparar o futuro. Porque esse, é certo que virá; com pandemias ou sem elas.

As condições para isso possuímo-las com ampla variedade; sejam climatéricas, geográficas, orográficas, ambientais, históricas ou culturais:

Do “Turismo de Aventura e Natureza” -pelo desenho de percursos de trekking e caminhadas com sinalização internacional e seu registo em plataformas mundiais de trails, escaladas, interessantes Parques Naturais, aos quais devemos dar substância turística e preservar, uma costa marítima repleta de recônditos segredos e encantos, etc…-,

passando pelo “Turismo Histórico e Cultural” encontrando o traço universal que nos une a outros sistemas, a montante e a jusante, tornando-nos internacional e historicamente relevantes, interessantes e “transacionáveis” -das rotas e museus, dos “Descobrimentos à Democracia”, da “Escravatura à Mestiçagem”, de “Darwin a Gago Coutinho”, “Da escassez de Chuva à Emigração”, da “Tabanka à Morna”, “Da Cachupa ao Caldo de Peixe”, “Do Côco ao Artesanato” e outros factos que apenas suspeitamos,

pelo “Turismo Social”, das “Pessoas e Afetos” e das “Histórias Positivas e Arte Urbana”

ao “Turismo de Eventos”, um nicho embrionário que nos remete não só para os festivais gastronómicos, espetáculos da indústria criativa (música, teatro, cinema,…) e manifestações desportivas mas também para a indústria dos congressos e incentivos

e à evidência do subaproveitado potencial dos Desportos Balneares e Náuticos e Pesca Desportiva, temos um extenso manancial de possibilidades para explorar.

Este é o verdadeiro desafio “pós covid” e em última instância, num futuro sonhado, o cruzamento e integração de todos estes produtos dilatando as estadias médias e superior rentabilidade dos ativos.

Se há matéria onde todos estarão de acordo é que esta crise trouxe o advento do “digital”. Como se fosse alguma novidade. Se alguns países há muito se tinham dado conta do poder da comunicação online, onde, por exemplo, Portugal utiliza-a ao mais alto expoente com resultados extraordinários (mas não apenas por isso), em Cabo Verde temos tardado em agir. Não só as empresas não têm valorizado o alcance desta ferramenta mas as próprias autoridades turísticas não o fizeram, nem sequer sensibilizando o mercado para a sua importância. Embora seja um canal indispensável nos dias de hoje, para todas as vertentes de negócio turístico, foram as Agências de Viagens as principais vítimas da tecnologia; por culpa própria. Este “momento de pausa” é, muito especialmente para estes, uma oportunidade de conversão.

O turista procura hoje não apenas uma viagem ou um alojamento mas toda uma experiência de aventura, de cultura ou degustação gastronómica; ou tudo num mesmo pacote onde a viagem e o alojamento são elementos importantes. Por isso se torna mais complexo o processo de recuperação do sector no após traumática experiência da pandemia “covid-19”. É preciso reinventar o turismo de Cabo Verde. Sejamos pois humildes e cooperativos.

Dos bilhetes que já não se vendem ao balcão ao potencial da operação de pacotes de Turismo Interno, o mercado imediato para os próximos 18 meses, vai um passo obrigatório, alinhando transportadoras,alojamento, restauração, animação turística local e guias de turismo. Esta integração é inevitável pois nada será como dantes. O sucesso da venda dependerá do tipo de produto que colocam no mercado, da sua visibilidade online e offline, da qualidade da sua promoção, da construção e otimização dos seus websites, da presença em plataformas internacionais de reservas, da capacidade relacional e da expertise no social media e email marketing e, de não menos importância, a qualidade do serviço que prestam. É importante que as empresas procurem competências nestas áreas contratando técnicos habilitados e formando os que mostrem mérito e competência. Em complemento e olhando o futuro a par disto poderia referir outras tecnologias que chamando a atenção para os atrativos nacionais, como o mapeamento 3D de locais com interesse turístico, as visitas virtuais a monumentos e museus (como já o vem fazendo o IPC-Instituto do Património Cultural) e a realidade aumentada, colocariam Cabo Verde num patamar mais restrito.

Da nossa parte, o “TdCV-Turismo de Cabo Verde” estrutura-se e programa-se para trazer a prospetiva e antecipação das tendências e preferências internacionais, para orientar a criação e organização de produto turístico, para melhorar a visibilidade internacional promovendo-o offline e online, para elevar qualidade de operação das unidades turísticas e do ambiente em que funcionam, para incentivar o intercâmbio internacional com sistemas mais desenvolvidos…mas da estratégia e desenvolvimento dos seus negócios tratem os empresários.

…e este é o nosso contributo para o “pós-covid”. Agora, “mãos à obra” porque é preciso fazer e temos pouco tempo até à próxima ameaça, seja ela um outro “corona” ou um novo destino concorrente.

João Manuel Chantre

Presidente do “Turismo de Cabo Verde”

Turismo de Cabo Verde 

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Autoria:João Manuel Chantre,27 mai 2020 13:11

Editado porSara Almeida  em  27 mai 2020 13:11

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