FMDEL: Oportunidades da Economia Azul discutidas em sessão da FAO

PorSara Almeida,20 out 2017 9:12

A Economia Azul traz aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) não só uma maior segurança alimentar como diferentes benefícios económicos locais, abrindo oportunidades em novos sectores. Essas oportunidades foram aliás, um dos temas sobre o qual se debruçou a sessão “Economia Azul: troca de experiências entre PEID”, que decorreu esta quinta-feira no Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local.

A Economia Azul traz aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) não só uma maior segurança alimentar como diferentes benefícios económicos locais, abrindo oportunidades em novos sectores. Essas oportunidades foram aliás, um dos temas sobre o qual se debruçou a sessão “Economia Azul: troca de experiências entre PEID”, que decorreu esta quinta-feira no Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local.

 

A sessão de aprendizagem, conforme explicou o especialista da FAO, Zachary Foco, visou discutir, “perspectivas sobre as oportunidades e desafios que os PEIDS enfrentam quando tentam desenvolver as suas economias nacionais e fazer a transição em direção a uma economia baseada no oceano ou uma economia azul”.

Para o especialista a Economia Azul proporciona aos PEID a entrada em sectores que não estão tradicionalmente ligados às pescas e agricultura, pelo menos de forma directa, mas que podem ser ser tidos em consideração quando os países desenvolvem um plano estratégico, no âmbito da abordagem do Crescimento Azul. Exemplos desses sectores são os transportes marítimos ou a energia renovável dos oceanos. O Turismo é também salientado pelo especialista como uma oportunidade para maior desenvolvimento dentro do contexto da Economia Azul.

Sobre o conceito em si, de economia Azul, este está plasmado na Iniciativa de crescimento Azul da FAO, que consiste, referiu Foco, num programa global de trabalho, que assenta na conciliação de “benefícios económicos e benefícios sociais, para as comunidades locais, com a preservação ambiental.” Trata-se de uma perspectiva integrada de desenvolvimento sustentável que tem em consideração os seus três  pilares: os aspectos ambientais, económicos e sociais, focando-se em todos simultaneamente.

Questionado sobre o desafio das alterações climáticas, a que os PEIDs são particularmente vulneráveis o especialista da FAO destaca o Pacote Africano para Pacote Africano para Resistência ao Clima. Economias oceânicas (African Package for Climate-Resilient. Ocean Economies), uma proposta conjunta para um programa de trabalho da FAO, com o Banco de Desenvolvimento africano e o Banco Mundial e que também inclui Cabo Verde.

O Pacote, como explicita,  “visa criar comunidades costeiras, cidades costeiras, mais resilientes no contexto de uma transição para a Economia Azul e baseia-se nas prioridades individuais do país, tendo em conta os seus planos de acçáo nacionais e também os seus INDC (Intended Nationally Determined Contributions - Contribuições Pretendidas, Determinadas em Nível Nacional").

O IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico (FMDEL), a decorrer no Estádio Nacional, na Cidade da Praia, termina hoje, dia 20.

 

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Autoria:Sara Almeida,20 out 2017 9:12

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  20 out 2017 9:39

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