Organizados pela Ordem dos Médicos Cabo-Verdianos (OMC), os dois congressos, que acontecem em simultâneo, durante três dias, fecham o ciclo de comemorações do vigésimo aniversário da OMC.
“Temos, também, na área da saúde, de combater as assimetrias regionais”, aponta Jorge Carlos Fonseca, esclarecendo que esta luta não significa dotar todas as ilhas e concelhos do país de hospitais centrais e especialistas.
O propósito primordial, segundo o Presidente, é “encontrar uma forma que permita a todo o cabo-verdiano beneficiar muito mais de um sistema de saúde que é de todos.”
No entender de Jorge Carlos Fonseca, “muita criatividade e um elevado grau de compromisso” podem mitigar a desigualdade no acesso à saúde em Cabo Verde. “Por incrível que possa parecer, há ainda gente, mesmo entre nós, que morre por falta de assistência médica ou de acesso a medicamentos”, sublinha.
Mais do que possibilitar o acesso a cuidados médicos para todos, o Presidente da República salienta o humanismo nos hospitais. “A preocupação de colocar a pessoa, como preconiza a nossa Constituição, no centro de todas as coisas”, enfatiza Jorge Carlos Fonseca.
Conforme o ministro de Saúde, Arlindo Rosário, o Governo está criar condições e oportunidades para a existência de plataformas de investimento. No entanto, o governante deixa saber que o serviço nacional de saúde necessita de uma organização no sentido de aproveitar estas oportunidades.
“Para que passe a gerar, efectivamente, recursos directos para o desenvolvimento do país”, defende.
Durante três meses, a OMC desenvolveu várias actividades em torno da comemoração do vigésimo aniversário da Ordem, desde jornadas científicas, conferências sociais, actividades científicas, sociais, culturais e recreativas.
As eleições na para escolher novo bastonário dos Médicos estão previstas para daqui a um mês.