Segundo Neusa Gonçalves, uma das promotoras da iniciativa, a “crescente” onda de crimes, assalto, roubos, entre outros tipos de violência, tem gerado um clima de “insegurança” e sentimento de “impunidade” no seio da população, pelo que esta manifestação visa chamar a atenção das autoridades, do Governo, por forma a melhorar a segurança na ilha.
Neusa Gonçalves explica que a denominação “Manifestação Sal- 1720”, é para relembrar a data do início do povoamento a ilha do Sal, por gentes de São Nicolau e Boa Vista. “O Sal do antigamente, onde tudo era tranquilo e seguro”, frisou.
“A expectativa é grande no concernente à adesão das pessoas, já que um problema que preocupa a todos os salenses. Esperamos, com essa manifestação, despertar a atenção do Governo no sentido de se melhorar a segurança na ilha, cuja situação tem causado impactos negativos no sector do turismo, pondo a ilha em causa enquanto destino turístico”, observa.
A promotora desta iniciativa, para quem urge uma acção da população e de todos os agentes locais nesta luta, o Governo deverá pensar na mudança da lei, neste particular, já que a lei em vigor, diz, “defende ou protege os bandidos”.
“Esta manifestação tem como propósito chamar a atenção das autoridades locais e nacionais para a situação de insegurança que se vive, actualmente, na ilha do Sal, apelando para a necessidade de uma acção urgente de prevenção e adequação de medidas de combate ao crime”, nota.
Agendada para as 17:00 desta quinta-feira, a manifestação terá como slogan “Nô krê um dja d’Sal seguro” – (queremos uma ilha do Sal segura) – e tem concentração na esquadra policial dos Espargos, com percurso Hortelã de Baixo, Chã de Matias, Ribeira Funda, Preguiça até a Praça 19 de Setembro, onde se concluiu o circuito.