A informação foi avançada aos jornalistas, esta manhã, por Elisandra Pina, presidente do referido centro, que gere também a pensão social. A responsável falava à margem do segundo dia do simpósio sobre "a família no centro do desenvolvimento sustentável do país", organizado pelo Ministério da Família e Inclusão Social.
Em destaque, na cobertura social não contributiva, estão os concelhos com maior incidência de pobreza.
"Brevemente, passaremos a fazer gestão do rendimento social de inclusão, dos benefícios que são atribuídos no âmbito do serviço de evacuação externa e do fundo de solidariedade das comunidades. Relativamente à pensão social, neste momento, temos cerca de 21,8 mil beneficiados por todos os concelhos do país, sendo que nos concelhos onde a incidência de pobreza é maior, há uma maior cobertura da pensão social" explica.
Elisandra Pina enumera os principais desafios da implementação do rendimento social de inclusão.
"O desafio é realmente cobrir a população que se encontra em situação de pobreza extrema e dar o devido acompanhamento a essas famílias, para que se tenha essa inclusão económica. O acompanhamento está a ser agora definido pelo ministério da Família e Inclusão Social e será feito em parceria com os serviços sociais das câmaras municipais", avança.
Esta tarde, no encontro que decorre na Biblioteca Nacional, será feita a apresentação e tomada de posse do Conselho Nacional para as Politicas de Inclusão Social, Família e Direito das Pessoas Dependentes de Cuidado.
O encerramento do simpósio acontece ao final do dia, com a participação da ministra da tutela, Maritza Rosabal.