Em declarações à Inforpress, Arlindo de Carvalho, presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), explicou que a reforma do sector dos jogos sociais, prevê a automatização do processo.
“A automatização vai permitir que todos os cabo-verdianos, no país e na diáspora, joguem. Os nacionais têm dificuldades em jogar. Na Brava, os apostadores jogam até quarta-feira, na Boa Vista e Paul até quinta-feira, isto porque estamos condicionados com a questão da logística. Com a automatização do sector, todos poderão jogar e com a entrada da lei e com a autorização do Governo vamos introduzir novas modalidades de jogos sociais”, explicou.
Para a concretização do projecto criou-se um departamento de jogos e inovação.
“Os jogos sociais vão passar a funcionar com suporte informático electrónico, com recurso às novas tecnologias. Ao fazer uma aposta, o apostador fica habilitado e recebe um recibo na hora e quando se fizer a extracção ele recebe a comunicação de forma instantânea. Vamos ligar todo o sistema do jogo ao site da CVCV”, observou.
Recentemente, a Cruz Vermelha assinou um protocolo com o Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN). Uma das áreas de intervenção tem a ver com o apoio tecnológico que o banco vai disponibilizar à CVCV no domínio dos jogos sociais.