Num despacho assinado pelo director nacional da PN, Emanuel Estaline Moreno, e datado de 16 de Outubro, ao qual a Inforpress teve acesso, a direcção da PN adianta que após a realização dos testes escritos e publicação dos resultados deram entrada na direcção várias reclamações dos candidatos, denunciando a existência de “irregularidades” cometidas no decurso do concurso.
Essas “irregularidades”, segundo o documento, têm a ver, especialmente, com o teste escrito de cultura geral aplicado tanto para o pessoal policial habilitado com o 9º ano de escolaridade, como para o pessoal habilitado com o 12º ano de escolaridade, sem qualquer diferenciação quanto ao conteúdo em função do grau de escolaridade.
A direcção da PN revela ainda que recebeu denúncias de favorecimento a certos candidatos, o que, na sua perspectiva, põe em causa igualmente aquilo que norteia os bons procedimentos e o cumprimento da lei.
Neste sentido, decidiu suspender os concursos como forma de salvaguardar os princípios da justiça, da isenção e da imparcialidade.